✈️ Qual é a renda ideal para solicitar o Visto Americano de Turismo?

Solicitar um Visto Americano de Turismo gera muitas dúvidas, principalmente relacionadas à comprovação financeira. Embora o Consulado Americano não determine oficialmente um valor mínimo exato de renda mensal para conceder o visto, é comum considerar um valor base. Nesse Artigo vamos explicar detalhes sobre esse assunto!

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💰 Existe uma renda mínima exigida?

Oficialmente, não há uma renda mínima estabelecida pelo governo americano. Contudo, o oficial consular avalia se o solicitante possui recursos financeiros suficientes para cobrir os custos da viagem aos Estados Unidos, como hospedagem, alimentação, transporte e despesas extras. Assim, vemos que apresentar uma renda mensal superior a R$ 2 mil Reais geralmente é visto como suficiente para viagens curtas, mas isso não significa que pessoas com renda menor que essa não conseguirão o Visto.

Muitas pessoas com rendas mensais abaixo dessa referência já tiveram seus vistos aprovados, especialmente quando conseguem demonstrar estabilidade financeira, vínculos sólidos com o Brasil, planejamento adequado da viagem e principalmente passar CONFIANÇA ao agente consular.

Caso o solicitante tenha dinheiro guardado para essa viagem, pode ser um complemento ou até mesmo o valor total que será alegando para arcar com os custos do passeio.

🤝 O papel do custeador

Caso o solicitante possua uma renda mais baixa ou não possua renda alguma, seja estudante, por exemplo, é permitido que outra pessoa seja alegada como responsável financeira pela viagem. Este responsável financeiro, chamado de custeador, precisa comprovar renda suficiente, podendo ser um familiar próximo, cônjuge ou até mesmo um amigo. Devemos sempre nos lembrar da coerência, pois ela é analisada pelo agente consular que faz a entrevista. Isso significa que, se alegarmos uma viagem para a Disney, por exemplo, com duração de 20 dias, alegando que pretendemos conhecer todos ou a maior parte dos parques temáticos, fazer compras etc, e mencionarmos que um "amigo" vai bancar essa viagem toda, que não sairá nada barato, o agente consular pode querer entender melhor o motivo de uma viagem desse porte ser paga por um amigo (e de repente ele nem irá viajar com o solicitante). É claro que isso pode acontecer, porém não é uma situação comum e o solicitante deve estar preparado para possíveis perguntas sobre esse assunto.

No caso de mencionar um custeador, é essencial levar à entrevista no Consulado Americano documentos que comprovem a capacidade financeira da pessoa (extratos bancários, contracheques, declaração de imposto de renda).

Então, se pensarmos em renda mensal, o "ideal" (não é uma regra) é que o custeador tenha uma renda mensal de pelo menos R$ 4 mil Reais, pois seriam R$ 2 mil reais destinados ao custeio da viagem do solicitante e mais R$ 2 mil para o próprio custeador se manter aqui no Brasil, caso ele não vá viajar junto. Mesmo se ele for viajar junto, a ideia de valor permanece a mesma, sendo assim R$ 2 mil reais para cada viajante. É essa a linha de raciocínio aproximada quando pensamos em valor de renda mensal do custeador.

Existe a possibilidade também de o custeador ter dinheiro guardado para bancar a viagem do solicitante.

Quando falamos em "valor guardado", seja do solicitante ou do custeador, usamos a seguinte base: uma pessoa gasta, em média de 150 a 200 dólares por dia, entre alimentação, transporte e possíveis demais atividades (claro, esse valor pode variar mediante o que a pessoa decide fazer no dia). Usando uma cotação média do dólar atualmente, 6 reais, digamos que, por dia, o viajante possa gastar em média 900,00 reais. Caso ele pretenda ficar nos EUA por 10 dias, estamos então falando de aproximadamente 9 mil reais guardados.
Lembrando que estamos utilizando médias como referência, esses valores não são exatos e nem todos os solicitantes gastam "somente" isso ou "tudo" isso. 

📑 Importância da documentação oficial

Independentemente da renda apresentada, é crucial obter documentos oficiais atualizados e bem organizados para comprovar a capacidade financeira, principalmente solicitantes com alta renda. Nesses casos, a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) é muito importante. O pensamento dos agentes consulares é: o Visto é um documento oficial, tem prazos, regras e etc. Se a pessoa cuida bem dos documentos dela aqui no Brasil, as chances de ela cuidar bem do Visto e respeitar suas regras e prazos são maiores. É claro que, se você não declara imposto de renda pelo fato de sua renda anual não atingir o mínimo obrigatório, esse não é um documento que você precise se preocupar. Caso queira fazer uma declaração de Isento, será muito bem visto, mas não é decisivo.

Também são importantes extratos bancários recentes, comprovantes de investimentos, se tiver, holerites e outros documentos relevantes que demonstrem claramente sua situação econômica.

Para empresários, é interessante obter a documentação referente ao dinheiro da empresa também, por exemplo, extratos bancários da conta da empresa, declaração de imposto de renda pessoa jurídica etc.

A falta desses documentos, caso sejam solicitados pelo agente consular no momento da entrevista, podem levantar dúvidas sobre a capacidade financeira e comprometer a aprovação do Visto.

Lembrando que em 95% das entrevistas os agentes consulares não solicitam documentos para verificação, eles se baseiam muito mais no "olho no olho", na confiança passada no momento do bate papo na entrevista. Porém, é bom ir munido de documentos pois caso qualquer um seja solicitado, você o terá em mãos e sanará a dúvida do agente consular.

🔍 Dicas para uma melhor apresentação financeira:

Transparência: Seja claro e honesto sobre sua situação financeira. Informações falsas ou exageradas podem levar à recusa do visto. JAMAIS apresente documentos falsos no Consulado Americano, isso pode acarretar sérias consequências ao solicitante.

Organização: Apresente os documentos de maneira organizada e lógica, facilitando a compreensão do oficial consular.

Planejamento: Mostre que sua viagem está planejada, apresentando orçamentos e reservas financeiras antecipadas (se tiver).



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